Segurança Social fechou os olhos a irregularidades na Misericórdia de Idanha durante mais de uma década

Auditoria concluiu que irregularidades na instituição se arrastaram no tempo sem que a Segurança Social aplicasse sanções. Mesmo quando foram pagos subsídios indevidos não foi exigida a sua devolução.

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À frente da Misericórdia encontra-se, há mais de 30 anos, Joaquim Morão, ex-presidente das câmaras de Idanha-a-Nova e Castelo Branco Paulo Novais
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Ao longo de uma dúzia de anos, pelo menos, a Misericórdia de Idanha-a-Nova, uma das mais ricas do país, funcionou em roda livre, violando regras a que estava obrigada e passando por cima das advertências que lhe eram repetidamente dirigidas pela tutela. A Segurança Social, porém, nunca tomou quaisquer providências, mesmo depois de o seu Departamento de Fiscalização ter concluído, em 2018 e entre muitas outras coisas, que a instituição recebia subsídios por conta de utentes que não existiam.

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