Jani Zhao dá o seu salto de fé em Aquaman e o Reino Perdido

A actriz portuguesa faz a sua estreia internacional num candidato a blockbuster e usa-o para falar do que é urgente: diversidade, representatividade e representação como lugar de resistência.

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Jani Zhao nos jardins da Gulbenkian, onde conversou com o Ípsilon

Segredos. Há sempre muitos segredos nos filmes de super-heróis. Jani Zhao está à conversa com o Ípsilon nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, num dia apropriadamente molhado e quando acabou de ver pela primeira vez o filme Aquaman e o Reino Perdido, em que interpreta a personagem Stingray. Sem deslumbramentos mas com uma plataforma única para falar sobre diversidade e sobre o cinema, a actriz portuguesa talhou o seu caminho até encontrar papéis em que é convocada por ser quem é e não por ter a fisionomia que tem. É obra. Em curso. “É muito fácil cair na pirosada de ‘uma actriz portuguesa em Hollywood’. ‘Mais uma estrela a brilhar’”, sorri. Mas é “muito importante para esta missão, para este objectivo de abrir caminho, trazer outras narrativas, de representatividade”, sublinha.

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