Neil Young, 78 anos, a pesar a vida, a cantar a vida que permanece

Before and After, o novo álbum de Neil Young, recupera canções de todas as décadas da sua carreira em versões despojadas com voz, guitarra, piano e órgão. Poderoso e comovente.

Foto
Before and After: Neil Young a cantar o tempo que passa e que se renova DR
Ouça este artigo
00:00
04:53

A passagem do tempo, vida e morte, nada mais que um ciclo que se renova – “new buildings going up, old buildings coming down”. A vida que avança, avança sempre, recuar nunca, e nós transformados, momento após momento – “I’m not the same man/ I was a while ago/ I’ve learned some new things/ I hope it shows”. O sonho, sempre o sonho, fuga real, palpável – “When the dream came/ I held my breath with my eyes closed”. O amor, sempre o amor como guia último de todas as coisas – “When life is hanging in the breeze/ I don’t know what love can do/ My heart, my heart/ I gotta keep my heart”. A brisa a atravessar rios e florestas, cidades e aldeias, o medo que a brisa corra sobre o vazio infértil – “Mother Earth (…) how long can you/ give and not receive/ and feed this world/ ruled by greed”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar