No PSD não há moderação, há desnorte

O caso do PSD é verdadeiramente fascinante. Por um lado, está cada vez mais radicalizado à direita, mas, ao mesmo tempo, faz promessas dignas de um partido de esquerda.

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Falava-vos, na última crónica, da obsessão no PSD por afirmar-se como partido moderado. Essa reivindicação faz parte dos discursos das grandes figuras do partido, com destaque para Luís Montenegro e Carlos Moedas. Moedas chegou a apelar ao ativismo moderado, seja lá isso o que for. Ao mesmo tempo assistimos à radicalização do partido através da aproximação do seu discurso ao da extrema-direita, da convivência natural com o anarco-capitalismo da IL e através de algumas posições que, ainda há pouco tempo, estranharíamos em dirigentes do PSD. Falo, por exemplo, da acusação de gonçalvismo a Pedro Nuno Santos e do chamamento à polarização.

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