A angústia dos pais das crianças reféns que tentam fortalecer-se para o reencontro

O desespero da espera é vivido por cada um à sua maneira. Agora também é tempo de preparar os primeiros regressos. Crianças irão “para espaços seguros, na natureza, onde possam sarar”.

Foto
Os que não verão os seus familiares libertados já estão "contentes pelos outros", mas "cheios de dor" AMIR COHEN/Reuters
Ouça este artigo
00:00
06:31

Para os que esperam por filhos, mães ou avós, maridos, irmãos, cunhados ou pais, as últimas sete semanas foram passadas num limbo. Mas mesmo entre estes, alguns, os que esperam inseridos nas suas comunidades, nos hotéis do mar Morto que abrigam kibbutzim inteiros, já tinham quase “uma sensação de rotina”: à sua volta, “depois do choque, estava tudo mais calmo, as crianças estavam menos agressivas, as pessoas até sorriam”. A notícia da libertação de 50 mulheres e crianças raptadas em Gaza, esta semana, “voltou a pôr tudo de pernas para o ar”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários