“Não tenho dúvida de que o CDS vai voltar à Assembleia da República”, diz Nuno Melo

Líder do CDS-PP acredita que o partido vai regressar ao Parlamento após as eleições legislativas antecipadas de 10 de Março.

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Nuno Melo, líder do CDS-PP, inaugurou a nova sede distrital do partido em Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, afirmou hoje não ter dúvidas de que o seu partido vai voltar a ter representatividade na Assembleia da República, depois das eleições legislativas antecipadas, que decorrerão a 10 de Março do próximo ano.

"A obrigação primeira do CDS é garantir criar as condições para, em qualquer cenário, em quaisquer eleições, ir a votos por si, sem depender dos outros. E eu não tenho dúvida de que o CDS vai voltar à Assembleia da República no dia 10 de Março", destacou.

Em declarações à agência Lusa, o líder centrista, que se deslocou a Coimbra para inaugurar a nova sede distrital, admitiu que faria sentido o CDS-PP apresentar-se a votos com uma coligação pré-eleitoral.

"Achávamos que era importante que se abrisse um novo ciclo, que passasse por uma alternativa de centro direita. Manda a lucidez e demonstra a aritmética que uma coligação pré-eleitoral ajudaria a eleger deputados de centro direita que, não havendo essa coligação, provavelmente pela perda de votos, acabarão beneficiando o Chega, o PS, adversários que nós queremos derrotar", acrescentou.

Segundo o presidente do CDS-PP, "todos os sinais" são no sentido de que não haverá coligação pré-eleitoral.

"A Iniciativa Liberal já declarou que não fará coligação, líderes destacados do PSD disseram mais ou menos a mesma coisa, mas para o CDS isso não é drama. O CDS está realmente preparado para ir a votos", referiu.

Segundo Nuno Melo, nos últimos dois anos, o CDS-PP tem vindo a criar condições para regressar à Assembleia da República, "com tantos deputados quantos aqueles que os portugueses queiram dar".

"O CDS é hoje uma causa, no sentido de que há muita gente que nos aborda na rua, com quem falamos, mensagens que recebo, que verbaliza que o CDS, de facto, faz falta na Assembleia da República, e que não foi substituído por mais ninguém", concluiu.

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