O estigma da corrupção no PS e o golpe de Estado judiciário

É desejável que a futura direcção do PS trate de abrir uma vasta discussão interna sobre transparência e cultura de práticas anticorrupção.

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Pela primeira vez, em Portugal, um primeiro-ministro demite-se por ter sido público que está a ser investigado num inquérito que envolve suspeitas de corrupção. Soube-se, na segunda-feira, que o Ministério Público considera que António Costa pode estar envolvido em actos criminosos, no âmbito do inquérito Operação Influencer, que, segundo o comunicado do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR), investiga “factos susceptíveis de constituir crimes de prevaricação, de corrupção activa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência”, em torno de três actos de governação: a concessão da exploração de lítio nas minas do Romano, em Montalegre, e do Barroso, em Boticas; o projecto de construção de uma central de produção de energia a partir de hidrogénio, em Sines; e a construção de um data center, em Sines, a cargo da sociedade Start Campus.

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