Um verdadeiro desastre!

O Presidente afirma que demite e dissolve, mas só daqui a umas semanas! Entretanto, Governo e Parlamento exploram o mais possível este extraordinário período de terra de ninguém e de tempo de todos.

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É o maior desbaratamento da história da democracia portuguesa. O Governo tinha tudo o que era preciso. Um primeiro-ministro hábil e habilidoso. Uma maioria absoluta. Um partido de Governo coeso e unido. Um Presidente da República cooperante e colaborador como nunca se tinha visto. As esquerdas destroçadas. O Chega a subir, não de mais, mas o suficiente para diminuir o PSD. Uma oposição tépida e desorientada. Um programa de financiamento europeu de montante inimaginável. Uma situação económica e financeira melhor do que se esperava ainda há pouco tempo. O erário público com uma folga confortável. A admiração, o respeito, a necessidade e a dependência das academias, da administração, das instituições e da imprensa. A colaboração do capital internacional. A atenção dos empresários. E os autarcas em fila de peditório.

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