Por entre a azáfama matinal repartida entre o labor na cozinha e o atendimento ao balcão, Adriana Araújo lá arranja tempo para responder à pergunta. Antes, lança um profundo suspiro. “É claro que a esplanada faz toda a diferença, sem ela, a facturação seria bem mais baixa. Por causa dela, foi também possível criar mais emprego”, diz a empresária brasileira de 50 anos, que, em Outubro de 2020, durante a pandemia de covid-19, abriu uma confeitaria na Rua José Ricardo, situada entre a Rua Morais Soares e o Mercado de Arroios. “Ainda não recebi a carta. Sei que está a acontecer a outras pessoas. Tomara que não chegasse”, desabafa.
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