António Costa Pinto: “A esquerda radical, no geral anti-Israel, ficou numa situação delicada”

O politólogo António Costa Pinto considera que o ataque do Hamas deixou BE e PCP “numa situação delicada”. Já a resposta israelita “tenderá a colocar a direita radical numa situação mais complexa”.

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O politólogo reconhece haver duplicidade de critérios na forma como os partidos de esquerda e de direita são tratados Daniel Rocha
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Porque é que há um escrutínio tão grande sobre posições dos partidos de esquerda em matéria de política externa comparativamente com as posições assumidas por partidos de direita?
É natural que o PCP seja o principal “alvo” [do escrutínio], porque, neste caso, tem ligações antigas com a comunidade palestiniana. O PCP considera-se um partido irmão da antiga OLP [Organização para a Libertação da Palestina]. Quanto ao Bloco, a situação é mais complexa. Também não tem nada que ver com o terrorismo islâmico, mas defende um Estado palestiniano independente.

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