Francesco Rosi e a reinvenção do realismo. Dois tesouros do cinema italiano nas salas portuguesas

Os dois primeiros monumentos da obra do realizador italiano, que merece ser mais celebrado, regressam às salas de cinema em versões restauradas.

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O Bandido da Sícilia (1962) e As Mãos Sobre a Cidade (1963)
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No princípio dos anos 1960, em Itália, já não era bem o tempo do neo-realismo, que tinha tido uma espécie de mutação (na forma da “comédia à italiana”, ou da melhor parte dela), e se encontrava, enquanto “doutrina” mais ou menos oficial para o cinema italiano, sob ataque, entre a intensa tendência para abstracção dos Antonionis daquele período, o crescente “operatismo” de Visconti, e a espécie de golpe de misericórdia que Fellini se aprestava a infligir-lhe com a féerie psicanalítica do Oito e Meio.

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