O radicalismo mata a paz

É preciso tirar as lições: superar os radicalismos político e religioso e dar uma oportunidade às oposições laicas e moderadas, israelita e palestiniana.

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Nada justifica a barbárie e o massacre selvagem de cidadãos israelitas. Israel tem, por isso, direito à autodefesa. Mas nada legitima uma resposta desproporcional e à margem das leis da guerra. Porque, de um lado e de outro da fronteira, as vítimas são sempre as mesmas: civis inocentes e indefesos. Foi a isto que nos conduziu a vitória do radicalismo sobre a moderação na política interna de Israel e da Palestina e, como consequência, a vitória do conflito sobre a diplomacia nas relações israelo-palestinianas. Que o mesmo é dizer a vitória da guerra sobre a paz.

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