Vigília em Lisboa de apoio a Israel denuncia as “barbaridades” do Hamas

Vigília juntou mais de 400 pessoas em Lisboa. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, também esteve presente e expressou o seu apoio a Israel.

People participate in a vigil for Israel organized by the Lisbon Jewish Community, Lisbon, Portugal, 10th October 2023. FILIPE AMORIM/LUSA
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Vigília decorreu esta terça-feira FILIPE AMORIM/Lusa
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Vigília juntou mais de 400 pessoas FILIPE AMORIM/Lusa

Mais de 400 pessoas participaram esta terça-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, numa vigília de apoio a Israel para denunciar as “barbaridades” do Hamas e em memória das vítimas dos ataques de sábado.

A iniciativa foi promovida pelo embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, o rabino israelita em Lisboa, Ruben Suiza, e diversos dignitários da comunidade judaica de Lisboa, além do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Em declarações à agência Lusa, o embaixador Shapira lamentou a “brutalidade dos ataques” do Hamas, cujos actos, frisou, estão “para além do imaginável”. “Estamos numa guerra contra o terrorismo, contra o radicalismo. É uma guerra igual ao 11 de Setembro e ao grupo Estado Islâmico. Que fique claro, o Hamas é o Estado Islâmico, mas vamos derrotar os terroristas demore o tempo que demorar”, afirmou o diplomata israelita.

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Mais de 400 pessoas estiveram presentes na vigília FILIPE AMORIM/Lusa

“Poderá demorar semanas, meses, mas não vamos deixar de derrotar o terrorismo”, frisou Shapira, realçando a necessidade de a comunidade internacional apoiar o direito de defesa de Israel. O diplomata apelou também à ajuda da comunidade internacional para que encete esforços para a libertação dos reféns ainda nas mãos do “movimento terrorista”, frisando que “o Hamas cometou um erro enorme”.

O embaixador agradeceu o apoio de Portugal e dos Estados Unidos, ajuda comentada também pelo presidente da comunidade israelita de Lisboa, David Botelho, lembrando a pronta condenação do Presidente de Portugal e do Governo dos ataques de sábado do Hamas contra Israel. David Botelho defendeu que “não há justificação para esta barbaridade. Estamos profundamente preocupados com a situação dos reféns e esperamos que possam rapidamente regressar às suas famílias, sãos e salvos”, afirmou.

Numa breve intervenção na vigília, que decorreu no topo do parque Eduardo VII, Carlos Moedas afirmou ser “difícil ter palavras para definir tanto sofrimento”. “Todos nós vimos imagens na televisão e esses ataques vão para lá de tudo o que julgávamos ser possível. Lisboa apoia incondicionalmente Israel e temos de combater o terrorismo, porque o Hamas é terrorista, algo que temos de dizer bem alto para que não restem dúvidas”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Após a cerimónia oficial da vigília, cerca de duas centenas de pessoas permanecem no local onde muitas velas iluminam o espaço, vigiado atentamente pela PSP.

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Carlos Moedas esteve presente na vigília FILIPE AMORIM/Lusa

Esta vigília decorreu um dia depois de uma concentração na Praça Luís de Camões, em Lisboa, de apoio à Palestina, que juntou algumas dezenas de pessoas. A manifestação foi convocada pelo Colectivo pela Libertação da Palestina, formando recentemente por um grupo de activistas.

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