O “orgulho” de ser do Aleixo numa instalação que resgata a memória do bairro

Aleixo Memorabilia integrou a participação lusa na Bienel de Veneza em 2021. Agora, a obra é exposta no Porto e promove um debate. Pode a memória do Aleixo resistir aos seus escombros?

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Renato Sousa e Paulo Moreira nas bancadas do ringue do bairro do Aleixo, demolido entre 2011 e 2019 Paulo Pimenta
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Quando o colectivo depA convidou Paulo Moreira a criar um “objecto síntese” representativo do “conflito” existente no bairro do Aleixo, no Porto, para apresentar na Bienal de Veneza, o arquitecto soube instantaneamente que não seria trabalho para um homem só. A sua ligação ao lugar era antiga e o conhecimento do que lá se passara tão profundo quanto possível para um “outsider”. Mas a peça da exposição colectiva com curadoria dos depA – que levou a Veneza casos de arquitectura portuguesa marcada pela tensão e controvérsia – exigia o saber e o sentimento de quem conhece as costuras do bairro.

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