África é o problema e solução de Lampedusa

O acolhimento e redistribuição da imigração oriunda de África não é pacífico entre os 27, porque não os atinge a todos de forma igual e porque solidariedade entre eles é um princípio avulso.

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O que se passou em Lampedusa reavivou o que preferimos esquecer: os migrantes africanos que continuam a arriscar a morte na tentativa de atingir solo europeu. São mais de 17 mil os que morreram, desde 2014, só no Mediterrâneo central, a travessia mais perigosa de todas. De vez em quando, há uma tragédia que nos comove, que suscita um punhado de discursos, mas que rapidamente é esquecida. Como se fosse possível esquecer a fotografia de Aylan Kurdi, a criança curda de três anos que naufragou com a família, na costa de Bodrum, na Turquia.

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