Depois de Prigozhin, os escombros do Grupo Wagner não assustam os bielorrussos

Activistas bielorrussos dizem ao PÚBLICO que a presença de mercenários russos no país não os surpreende. E dividem-se sobre o impacto em Minsk de um eventual desfecho do conflito ucraniano.

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EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE HANDOUT
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A Bielorrússia, liderada há mais de 29 anos por Aleksander Lukashenko e principal aliada europeia do Kremlin na guerra da Ucrânia, é desde o final de Junho, após a fracassada rebelião do Grupo Wagner contra a cúpula militar russa, a morada de mais de cinco mil combatentes do grupo mercenário. Estão agora a um passo do corredor de Suwalki, a parcela de terra que separa o país do enclave russo de Kaliningrado, e que une a Polónia à Lituânia, e por essa via aos restantes membros bálticos da NATO: a Letónia e a Estónia. E estavam desde Julho, antes da morte do líder Yevgeny Prigozhin, a treinar as tropas bielorrussas em áreas fronteiriças como na região de Brest, junto à Polónia, o que levou os países membros da NATO e da UE na zona a reforçar a monitorização das suas fronteiras.

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