A nuvem que ensombra o Museu Britânico vai pairar por muito tempo

Embora algumas das peças roubadas já tenham sido recuperadas, a saída do director, o adiamento da remodelação e a pressão internacional para a restituição de obras compõem um cenário de crise.

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Um funcionário do Museu Britânico percorre a galeria das esculturas de mármore do Pártenon Reuters/TOBY MELVILLE
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“O Museu Britânico provavelmente entrou na fase mais sombria da sua história”, resumiu a escritora e classicista britânica Daisy Dunn este sábado no The Telegraph, fixando o tom da polémica do momento. “As pressões de outros países para a restituição de obras irão certamente aumentar nos próximos meses, à medida que a história completa dos roubos na instituição for emergindo”, acrescenta num artigo de opinião publicado no jornal que mais persistentemente tem acompanhado a notícia do extravio de peças de valor inestimável naquele que é um dos mais importantes museus do mundo. Os desenvolvimentos do caso, que já conduziram à demissão do director, Hartwig Fischer, colocaram a instituição numa situação de fragilidade que muito poucos se atreveriam a imaginar, e não só a nível doméstico.

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