Portas, Cristas e Monteiro juntos em convenção do CDS em Setembro
Rentrée do CDS marca arranque da campanha eleitoral para as eleições na Madeira e visa mobilizar militantes do partido.
Três antigos líderes do CDS, Paulo Portas, Assunção Cristas e Manuel Monteiro, vão juntar-se numa convenção programática do partido, a 9 de Setembro, naquele que será um segundo momento da rentrée dos centristas, segundo um comunicado do partido divulgado esta quinta-feira. O primeiro acontece a 4 de Setembro na Madeira, a poucas semanas das eleições na região autónoma, onde o CDS espera voltar a formar governo com o PSD.
As eleições regionais são a aposta dos centristas nas próximas semanas, com vista a garantir uma maioria absoluta da coligação que é liderada pelo PSD de Miguel Albuquerque (Somos Madeira) e conta com o centrista Rui Barreto em segundo lugar, além de outros três militantes espalhados ao longo da lista. A rentrée na Festa dos Romeiros, na Madeira, dia 4, marcará o arranque da campanha eleitoral e contará com o líder do CDS, Nuno Melo.
Num segundo momento, o CDS promove uma convenção programática, com a actualização da declaração de princípios do partido, proposta que será apresentada pelo coordenador António Lobo Xavier.
Com vista a mobilizar militantes para as eleições regionais e europeias (do próximo ano), a iniciativa, a decorrer na sede nacional do partido, terá a intervenção de Paulo Portas, Assunção Cristas e Manuel Monteiro (que actualmente preside ao Instituto Adelino Amaro da Costa), além do actual líder.
Os outros dois líderes, Francisco Rodrigues dos Santos e José Ribeiro e Castro, não estarão presentes por “impedimentos pessoais”, segundo a mesma nota.
Depois de ter perdido a representação parlamentar na Assembleia da República nas legislativas de 2022, o CDS tem vivido uma situação difícil (financeira e politicamente), que pode pôr em causa a sua sobrevivência. Nas próximas europeias, em Junho de 2024, o partido espera reeleger um eurodeputado (actualmente é o próprio líder, Nuno Melo) para conseguir um regresso à Assembleia da República quando concorrer às legislativas previstas para 2026.