A classe média é o que cada político quiser
A bem da qualidade do debate democrático, cada político devia ser obrigado a definir a classe média quando fala dela.
O PSD marcou a rentrée política com uma agenda de reforma fiscal em duas partes. A reforma fiscal abrangente, pomposamente chamada Alternativa, com A maiúsculo (um dia perceberei os critérios de maiusculização da comunicação política), prossegue três objetivos louváveis. Por um lado, a redução da carga fiscal. Depois, a melhoria da “infraestrutura”: estabilidade fiscal, aceleração da justiça tributária e aperfeiçoamento da administração tributária. Finalmente, a simplificação: bases tributárias mais amplas, incluindo a racionalização da miríade de benefícios fiscais que ninguém sabe para que servem, conjugadas com taxas marginais mais baixas, esforço internacional de coordenação fiscal, combate à fraude.
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