PRR: Primeiro-ministro salienta contribuição para “transformação estrutural do país”

No Teatro Nacional D. Maria II, António Costa afirmou que “o PRR está em movimento e não parou mesmo no mês de Agosto”.

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António Costa e Pedro Adão e Silva visitaram as obras no Teatro Nacional D. Maria II TIAGO PETINGA/Lusa

O primeiro-ministro considerou esta sexta-feira que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) contribuiu “para uma transformação estrutural do país” e afirmou que as intervenções com estes fundos não pararam durante o mês de Agosto.

O primeiro-ministro e o ministro da Cultura fizeram, esta sexta-feira, um périplo para visitar algumas intervenções de requalificação de monumentos e espaços culturais que estão a ser levadas a cabo com recurso às verbas do PRR, nomeadamente o Convento de Cristo em Tomar, o Palácio Nacional de Mafra e o Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Neste último ponto, António Costa afirmou que “o PRR está em movimento e não parou mesmo no mês de Agosto, continua a ser um factor que contribui para uma transformação estrutural do país, mas também para que o país recupere da pandemia e mantenha um nível de actividade elevado”.

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António Costa acompanhado por Pedro Adão e Silva nas obras de restauro e conservação no Convento de Cristo Paulo Cunha/Lusa

O chefe de Governo aproveitou o exemplo do teatro nacional para responder às críticas relativas às verbas se destinarem em grande parte a entidades públicas, indicando que as verbas não vão ficar no D. Maria II, transformaram-se “em obra”. Trata-se de “investimento numa entidade pública, para esta, através do investimento que faz na economia, criar melhores condições para a fruição cultural”, defendeu.

Num balanço do dia, António Costa disse que estas visitas permitiram “testemunhar aquilo que um pouco por todo o país está a acontecer com intervenções no âmbito do PRR e que envolvem ou intervenção de organismos do Estado, ou intervenção de municípios ou IPSS e empresas”, para cumprir o objectivo de em 2026 o país ter tido “uma mudança estrutural profunda”.

O primeiro-ministro considerou ser uma “oportunidade, uma responsabilidade e também uma felicidade única poder ter num tão curto período de tempo uma intensidade de investimento tão significativa”. Costa salientou que também o Teatro Nacional de São Carlos e o Teatro Camões, em Lisboa, vão ser objecto de intervenção com verbas do PRR, e que o Teatro Nacional São João, no Porto, já foi alvo de uma “intervenção muito profunda” com recurso a apoios do programa Portugal 2020.

O chefe de Governo destacou ainda que “além dos 46 monumentos nacionais inicialmente previstos”, há mais “29 monumentos e sítios” que serão intervencionados com o reforço da dotação do PRR.

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