O Paraíso, como dizia Borges, é uma espécie de biblioteca

É de livros que vos quero falar. Dos que li nos últimos tempos e que me permito sugerir para embalar-vos as férias.

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Talvez a inspiração me venha da luminosa ideia de Rui Tavares que gostava de ver construída, em Lisboa, “uma grande biblioteca pública de dimensão europeia e internacional, aberta a toda a gente, a todas as horas”. Talvez seja a noção que este doce torpor de agosto nos deixa a todos indolentemente desinteressados de política. Ou talvez seja, por uma vez, simples, pura e inescapável preguiça. Seja como for, uma coisa é certa: tenho já a cabeça e o coração no “meu” Pico, esse imenso “torresmo” que sei azul e verde, mas a que Raul Brandão chamou “roxo e diáfano, violeta e rubro” e onde, por esta altura do ano, me recolho há quase uma vida, na companhia da família e de uma boa pilha de livros.

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