Locarno dá voz aos limbos nas fronteiras da Europa

Stepne, da ucraniana Maryna Vroda, e Nuit Obscure, do francês Sylvain George, apontam câmaras ao mundo que nos rodeia.

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"Stepne", da ucraniana Maryna Vroda Andrii Lysetskyi/ cortesia festival de locarno
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Filme não fala directamente da guerra na Ucrânia mas do regresso de um homem à sua aldeia natal para ver a mãe moribunda Andrii Lysetskyi/ cortesia festival de locarno
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Maryna Vroda fala do fim de um mundo, o fim de uma pequena comunidade presa por fios ao mundo lá fora Andrii Lysetskyi/ cortesia festival de locarno
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Ai que Locarno também está a sucumbir à tentação do “festival do tema”… Pronto, está bem, é um bocadinho exagerado falar de caderno de encargos bem-pensante num festival que sempre se pautou pela ideia de liberdade formal (e as duas coisas não são mutuamente exclusivas). Em conversa com um jornalista francês, aliás, ouvimos que o bom de Locarno é que, mesmo quando os filmes não são extraordinários, há algo de diferente, de audacioso, nas escolhas feitas pela organização. Onde em Cannes e Veneza se sente o “metro-padrão” de uma certa ideia de cinema de prestígio ou de autor (e muitos já apontam isso há muitos anos), Locarno arrisca mais.

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