Autor do tiroteio em sinagoga em Pittsburgh em 2018 condenado à morte

O júri popular decidiu enviar o autor do tiroteio para o corredor da morte. O ataque, que vitimou 11 pessoas, é considerado o maior ataque anti-semita da história do país.

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Em 2018, o tiroteio provocou 11 mortes e seis feridos Reuters/CATHAL MCNAUGHTON

Um júri decidiu esta quarta-feira condenar à morte o homem que matou 11 pessoas numa sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia, em 2018, considerado o maior ataque anti-semita da história dos Estados Unidos.

Após uma deliberação de mais de 10 horas, o júri votou por unanimidade a proposta de enviar Robert Bowers para o corredor da morte, uma decisão que obriga o juiz a ter de assinar essa sentença.

O júri é o mesmo que em Junho passado considerou o atirador culpado de todas as 63 acusações, incluindo crime de ódio, que na Pensilvânia pode levar à pena de morte. Após essa fase, o júri teve de decidir se pediria ao juiz que impusesse prisão perpétua ou pena de morte.

Segundo a cadeia televisiva CNN, esta é a primeira sentença de morte imposta por um júri federal desde que Joe Biden se tornou Presidente dos Estados Unidos, em 2021.

Bowers, habitante de Pittsburgh, invadiu a sinagoga da Árvore da Vida, onde membros de três congregações judaicas celebravam o shabbat, em 27 de Outubro de 2018, e começou a atirar indiscriminadamente, gritando "Todos os judeus devem morrer".

O tiroteio provocou 11 mortes e seis feridos, tornando-se o ataque anti-semita mais mortífero da história dos Estados Unidos.

Durante o julgamento, os advogados de defesa tentaram argumentar que Bowers, hoje com 50 anos, sofre de problemas mentais, mas o júri determinou que ele tinha um plano preciso para assassinar judeus.

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