Governo “entreabriu a porta aos professores” o suficiente para PR promulgar

Reformulação do texto admite que “em próximas legislaturas”, mas também nesta, na leitura do Presidente, possam ser adoptadas “outras soluções” que somem aos direitos actuais.

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Presidente da República e primeiro-ministro estiveram "em contacto" desde o dia do veto mas o Governo não acatou todas as sugestões de Belém na nova redacção do decreto. LUSA/PAULO NOVAIS
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Foram dois dias de silêncio por parte do Presidente da República desde que recebera a nova versão do decreto que acelera a progressão na carreira para os educadores de infância e professores que tiveram o tempo de serviço congelado durante quase dez anos. Mas, antes do almoço deste domingo, Marcelo Rebelo de Sousa admitia publicamente, e em directo nas televisões, que a sua intenção era promulgar o novo texto porque o Governo deixara pelo menos a “porta entreaberta” pelo “mínimo” que o Presidente exigia. Ou seja, apesar de já ter sido contado um terço do tempo congelado, isso não invalida que, no futuro, o restante possa vir a ser contabilizado também.

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