A tragédia europeia das mortes no Mediterrâneo

Se é possível criar uma solidariedade para repartir os fundos, como se pode admitir que não haja uma solidariedade para salvar vidas?

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Homenagem às vítimas de um naufrágio ao largo de Stecatto di Cutro, Itália, onde pelo menos 72 imigrantes morreram EPA/CARMELO IMBESI
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Um relatório recente da Organização Internacional das Migrações revela que o ano de 2021 foi o pior, desde 2016, em mortes e desaparecidos no Mediterrâneo, a maioria dos quais ao largo da Líbia. Tendo havido um aumento considerável dos fluxos migratórios desde há uma década com recurso às rotas do mar Mediterrâneo, a União Europeia procurou travar as migrações inseguras com recurso ao financiamento generoso de programas de cooperação com a Líbia, aparentemente sem grandes resultados.

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