Maria Bethânia, cheia de vida aos 77 anos. E “a vida é bonita”

Quatro anos depois da última passagem por Portugal, a cantora brasileira, cuja voz a idade parece ser incapaz de danificar, protagonizou um concerto memorável no Porto. Sábado há mais, em Oeiras.

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Bethânia declamou Mia Couto, cantou Pedro Abrunhosa (homenagem à mulher trans Gilberta) e falou da floresta brasileira que ardeu nos anos do Governo Bolsonaro Nelson Garrido
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“Eu sei/ que a vida devia ser bem melhor e será/ mas isso não impede que eu repita/ é bonita, é bonita e é bonita.” A quase-octogenária Maria Bethânia (fez 77 anos há alguns dias) repetiu estas palavras em O que é, o que é?, obrigatória canção de encerramento do espectáculo que deu nesta quarta-feira na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto. O alinhamento já nos tinha dado uma chuva de músicas, tocadas umas atrás das outras com mestria. A percussionista Lan Lanh, adição recente à banda de Bethânia e uma das figuras de maior destaque do sexteto que a acompanha por estes dias, já nos tinha impressionado uma série de vezes. No público, muitos também já se tinham libertado definitivamente das suas prisões de quatro pernas e encostos (vulgo, cadeiras).

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