Janelle Monáe já não quer o futuro, quer toda a sensualidade do presente

Solta a língua, solta o corpo: tudo aponta ao prazer.

Foto
Janelle Monáe mostra sofreguidão hedonista DR

Não é por acaso que Janelle Monáe escolhe Float, a colaboração com Seun Kuti e os seus Egypt 80, para a abertura de The Age of Pleasure. Num álbum em que a cantora norte-americana faz marcha-atrás no afrofuturismo e estaciona no hedonismo-presentismo, todo este movimento equivale, afinal, a sentir-se “light as a feather”. “I used to let niggas get to me/ I used to be my own enemy”, acrescenta pouco depois, anunciando que esse tempo de se deixar manietar, espezinhar ou diminuir por terceiros ou por si própria passou de prazo. Kaput, finito, game over.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar