Daniel Rodrigues vai cruzar África em bicicleta eléctrica: fotojornalista em odisseia da Cidade do Cabo ao Cairo

Serão 14 mil km por 11 países. “Se é possível atravessar África em bicicleta eléctrica”, qualquer pessoa na Europa “pode ir para o trabalho com energia eléctrica”, diz o fotojornalista.

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"A melhor maneira de agir é mostrar à pessoas que se é possível atravessar África em bicicleta eléctrica" DANIEL RODRIGUES
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É uma viagem que começou do avesso — o deflagrar do (mais recente) conflito no Sudão, que já fez mais de 800 mortos entre civis, obrigou a inverter a rota. Assim, “parte com esperança que em Novembro tudo esteja melhor e possa atravessar o país” mas já não parte do Cairo, parte antes do que seria o destino original da sua aventura africana — a Cidade do Cabo, para onde Daniel Rodrigues seguiria no dia seguinte à nossa conversa. Uma viagem do avesso, então, mas que continua a rasgar África, agora de Sul para Norte: 14 mil km de caminho que será percorrido em bicicleta eléctrica. Haja fôlego. E haja tomadas eléctricas. “É um percurso conhecido pelos ciclistas, mas nunca ninguém o fez de bicicleta eléctrica”, afirma Daniel Rodrigues, “o desafio é carregar as baterias, os pontos de carregamento”. E, antes desses, um problema inesperado com o desalfandegamento da bicicleta, que levou ao constante adiamento do início da “aventura” - e mais de uma semana depois da chegada de Daniel Rodrigues à Cidade do Cabo, no final de Maio (a bicicleta já tinha sido enviada bastante tempo antes), a questão ainda não estava resolvida. “São só dores de cabeça”, mas “acaba por ser um bom treino”, ironiza.

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