Guy de Maupassant: exacto na errância

O mago do conto, o mais acutilante estilista do breve, espraia-se a cantar o Mediterrâneo e o Norte de África. Ou de como o escritor nunca tira férias.

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Guy de Maupassant
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Demiurgo da forma breve, Guy de Maupassant (1850-1893) levou o conto à perfeição – ou foi dos que mais ficaram perto (Contos Escolhidos, Dom Quixote, 2011, trad. Pedro Tamen). Da ficção longa, bastaria Bel-Ami (Relógio D’Água, 2011, trad. Miguel Serras Pereira) para perceber que não se quedou na contística a grandeza desta escrita, de que ainda se poderia referir Pierre e Jean, não só pelo seu valor, enquanto tal, mas pela importância determinante do prefácio “O Romance” (Forte como a Morte seguido de Pierre e Jean, E-Primatur, 2017, trad. José Manuel Ferreira).

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