Luis Miguel Cintra: “A Cornucópia acabou e sentimos que a nossa vida tinha acabado”

Fecha-se um ciclo na sua vida. Longa entrevista com Luis Miguel Cintra, quando publica Pequeno Livro Arquivo, que recupera textos das peças da Cornucópia e das outras que se lhe seguiram.

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Luis Miguel Cintra em 2002 LUIS RAMOS/Arquivo

Luis Miguel Cintra dedicou 43 anos da sua vida ao Teatro da Cornucópia. Fundada em 1973, com Jorge Silva Melo, a companhia havia de tornar-se uma das maiores referências do teatro português, tendo como mestres assumidos criadores como Peter Stein, Patrice Chéreau, Giorgio Strehler e Jean Jordheuil. Dirigida durante longos anos pelo actor e encenador em colaboração com a cenógrafa Cristina Reis, a Cornucópia encerrou em 2016, entendendo que os cortes nos apoios estatais tornavam inviável a manutenção da sua actividade com os mesmos critérios de qualidade. Luis Miguel Cintra assinou ainda algumas produções independentes depois da Cornucópia, embora a sua saúde (sofre de Parkinson) já não lhe permita prosseguir com a criação teatral.

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