A tristeza de ser mulher, segundo Kinuyo Tanaka

Em estreia nas salas de cinema portuguesas, o segundo tomo das obras completas, enquanto realizadora, da japonesa Kinuyo Tanaka.

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A Senhora Ogin
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Mulheres da Noite
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A Princesa Errante
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“Que triste é ser mulher!”, exclama a senhora Ogin, protagonista do último filme de Kinuyo Tanaka, à visão de uma rapariga que é conduzida à crucificação (como nos Amantes Crucificados de Kenji Mizoguchi) por ter ousado “seguir o seu coração” em vez de se submeter aos mandamentos sociais. Passe o fatalismo contido na frase (porque o único destes três filmes realmente fatalista, pelo menos no sentido romântico do termo, é mesmo esse derradeiro A Senhora Ogin), ela bem pode servir de mote ao percurso por este segundo tomo das obras completas, enquanto realizadora, de Kinuyo Tanaka, em algumas salas portuguesas, depois da primeira dose servida em Março passado.

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