Scúru Fitchádu: “Pé na porta e ‘bora, vamos a eles’”

Apresenta Nez Txada skúru dentu skina na braku fundu este sábado, em Torres Vedras, e no dia 12, no Porto. Seguirá depois para a África Austral. É música de unidade e muitas lutas.

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Scúru Fitchádu Nuno Ferreira Santos

Joe Strummer não gostava de música, dizia. Numa entrevista aos Clash, em 1984, sublinhava que "a música não é o ponto". "O que importa é quanto espírito se põe nela, quanta inteligência se põe nela, se tem algum significado e comunica com outras pessoas." Marcus Veiga tem uma ideia parecida para a música que faz sob o nome de Scúru Fitchádu. Partindo do funaná, junta-lhe um espírito punk e música electrónica e industrial, tudo carregado de luta e letras em crioulo de Cabo Verde, herança do pai cabo-verdiano. "A música é um meio, mais do que estética para soar bonito. A importância é a mensagem", explica ao Ípsilon a partir do Barreiro, onde tem vivido nos últimos anos depois de décadas em Almada. Veste uma t-shirt das lendas do punk/hardcore Bad Brains.

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