A lei não nos protege

A partilha de conteúdos íntimos não tem o mesmo significado social que a devassa de emails. As mulheres sabem-no, mas o legislador não.

A 10 de Abril foi noticiado pelo Diário de Notícias que o Tribunal de Almada condenou um homem ao pagamento de 7500 euros pela partilha de conteúdos íntimos da ex-companheira. A desproporção do valor atribuído face ao crime tem vindo a causar uma onda de indignação, mas este não choca as organizações de mulheres, que há muito têm alertado que a lei atual não protege as vítimas.

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