Incêndio em hospital na China faz 29 mortos

Este é o incêndio mais mortífero em Pequim desde 2002, quando um incêndio num cibercafé fez 25 mortos.

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O balanço inicial do incêndio em Pequim dava conta de 21 mortos EPA/MARK R. CRISTINO

Um incêndio num hospital em Pequim, na terça-feira, o mais mortífero na capital chinesa desde o início do século, fez pelo menos 29 mortos.

Nas redes sociais foram partilhados vídeos com imagens dramáticas de pessoas a usarem lençóis amarrados para descerem pelas paredes, numa tentativa de escaparem ao fumo e às chamas na sequência do incêndio no Hospital Changfeng.

Quase todas as vítimas mortais, à excepção de três, eram pacientes do hospital, disseram as autoridades numa conferência de imprensa nesta quarta-feira.

Este é o incêndio mais mortífero em Pequim desde 2002, quando um incêndio num cibercafé fez 25 mortos.

As investigações iniciais indicam que o incêndio, que afectou principalmente uma ala para pacientes em estado grave, foi causado por material de pintura inflamável numa enfermaria em obras, disseram as autoridades.

Na quarta-feira, várias publicações nas redes sociais e mensagens críticas sobre a falta de informação inicial foram censuradas ou excluídas, segundo a agência Reuters.

"O trabalho de resgate no local foi concluído em três horas e meia, mas o público só soube que 21 pessoas tinham morrido no incêndio [num primeiro balanço] quando já passava das 20h", disse um habitante de Pequim numa mensagem publicada na aplicação WeChat, e que foi posteriormente apagada.

"É muito intrigante que tenha havido pouca informação não oficial sobre um incêndio que matou 21 pessoas numa grande cidade densamente povoada como Pequim."

Nesta quarta-feira, 39 feridos resultantes do incêndio ainda estavam no hospital, três em estado crítico e 18 em estado grave, disseram as autoridades na conferência de imprensa.

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