Comissões de inquérito ou a virtude dos contrapoderes

Se no passado foi Mariana Mortágua, agora foi Bernardo Blanco a demonstrar a diferença que pode fazer um deputado com dedicação, independência e, se não for pedir de mais, um mínimo de inteligência.

Já aqui o escrevi na semana passada e a verdade é que não há muito mais maneiras para o dizer: a comissão de inquérito à TAP expôs com crueza aos olhos do país uma certa conceção impune, desabrida e predadora com que o executivo tem encarado a governação da coisa pública. Não vou insistir hoje na reexposição deprimente do rol de malfeitorias e desmandos que todos ficámos a conhecer e que é, obviamente, muitíssimo corrosivo para a nossa democracia. Hoje quero olhar para o lado mais luminoso de tudo isto. Porque ele também existe.

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