Cão volta a casa depois de odisseia de 241 quilómetros pelo mar gelado do Alasca

Nanuq, pastor-australiano de um ano, esteve desaparecido por um mês. A dona acredita que o cão terá caçado focas para se alimentar e voltou de boa saúde.

Foto
Nanuq esteve desaparecido um mês no Alasca Dave Allgood/Twitter

Nanuq, um cão pastor-australiano de um ano, realizou uma jornada épica de 241 quilómetros pela água gelada do mar de Bering, no estado norte-americano do Alasca, que incluiu ser mordido por uma foca ou urso-polar, antes de regressar em segurança a casa.

Mandy Iworrigan, que mora em Gambell, e a família estavam de visita a Savoogna, outra comunidade da ilha de São Lourenço, no estreito de Bering, no mês passado, quando o pastor-australiano desapareceu com Starlight, o outro cão da família, noticiou o Anchorage Daily News.

Starlight apareceu algumas semanas depois, mas Nanuq (que significa urso-polar em yupik siberiano), não foi encontrado.

Cerca de um mês após o desaparecimento do cão, várias pessoas em Wales, na costa Oeste do Alasca, 241 quilómetros a nordeste de Savoonga, começaram a publicar fotos nas redes sociais sobre um animal perdido.

“O meu pai mandou-me uma mensagem a dizer: ‘Há um cão que se parece com o Nanuq em Wales’”, contou a dona, que reactivou a conta no Facebook para confirmar se o animal desaparecido poderia ser o seu.

Nanuq era o cão da fotografia, mas é possível que nunca se venha a saber o que aconteceu para chegar tão longe. “Não tenho ideia como acabou em Wales. Talvez o gelo se tenha deslocado enquanto estava a caçar”, afirmou.

“Tenho certeza de que comeu restos de foca ou caçou uma foca. Provavelmente, pássaros também. Ele come os nossos alimentos nativos. É esperto”, acrescentou.

Mandy filmou o feliz reencontro na semana passada, quando o avião pousou na pista em Savoonga. Apesar de ter uma pata inchada e com grandes marcas da mordedura de um animal não-identificado, Nanuq goza de boa saúde. “Pode ser uma mordedura de glutão, foca, urso pequeno, não sabemos, porque é muito grande”, declarou, citada pelo jornal The Guardian.

Sugerir correcção
Comentar