Em Ressurreição, Mahler reflecte sem medo sobre o sentido da vida

Uma sinfonia enorme que a Sinfónica Portuguesa enfrentou com coragem, mas a que faltou captar todo o sentido. Não é fácil ressuscitar a Ressurreição de Mahler.

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Sinfonia enorme em tamanho, em coragem, em luminosidade pela Orquestra Sinfónica Portuguesa bruno simão / Teatro Nacional São carlos
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María José Montiel, mezzo, e Carla Caramujo, soprano bruno simão / Teatro Nacional São carlos
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Antonio Pirolli dirige a Orquestra Sinfónica Portuguesa bruno simão / Teatro Nacional São carlos

No penúltimo andamento da segunda sinfonia de Mahler fala-se de uma “pequena luz” que será enviada por Deus. É um texto que vem da canção Urlicht, “Luz primordial” (de Des Knaben Wunderhorn) que Mahler reorquestrou e decidiu incorporar na Ressurreição, título pelo qual ficou conhecida esta enorme sinfonia, tocada na quinta-feira no Teatro de São Carlos, para uma sala não totalmente cheia, mas bem composta. Sinfonia enorme em tamanho, em coragem, em luminosidade.

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