Mentira: na política não há paredes de vidro

Decorar a verdade, negar em função do interesse superior do Estado ou, simplesmente, mentir em proveito próprio são exemplos da análise do discurso dos políticos.

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"Muitos políticos reconhecem a verdade a prestações", ironiza António Barreto Daniel Rocha

No dia das mentiras, cuja instituição remete para o calendário gregoriano, o PÚBLICO ouviu quatro personalidades atentas à veracidade, ou não, do discurso político: do sociólogo António Barreto ao historiador José Pacheco Pereira; de Marina Costa Lobo, investigadora do Instituto de Ciências Sociais (ICS) a Isabel Leal, psicóloga e reitora do ISPA (Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida). O balanço é que a falta à verdade não é exclusiva dos agentes políticos. A capacidade de ocultar tem dois pólos: quem oculta, o político, e quem acredita, o destinatário. O que determina que na política não haja paredes de vidro e que a transparência nunca seja absoluta.

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