Renault Espace troca corpo de monovolume pelo de um SUV, de cinco e sete lugares

O gigante francês, que durante anos foi uma referência no segmento dos monovolumes, reinventou-se, sem abdicar dos sete lugares. Na nova geração, chega apenas com mecânica híbrida.

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Renault Espace 2024 DR
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Não é a primeira vez que a Renault opta por designar o Espace de crossover. Já o tinha feito na geração anterior, lançada em 2015, quando a marca optou por fazer crescer a altura ao solo, dotá-lo de um sistema de controlo de tracção e imprimir-lhe detalhes de design que remetiam para o universo dos sport utility vehicles (SUV). Mas a alma dos monovolumes ainda lhe estava impregnada.

Isso muda com a nova geração, em que o Espace vira as costas definitivamente a todos os códigos estéticos que lhe podiam ainda valer um lugar entre os monovolumes em vias de extinção e adopta o visual bem-sucedido do menor Austral, que integrou a lista dos finalistas no Carro Europeu do Ano e que em Portugal se sagrou vencedor do Volante de Cristal/Carro do Ano — ainda que não se coíba a exibir uma personalidade única, patente logo na grelha, construída na vertical, o que torna a presença do carro mais imponente.

O Renault Espace continua a inserir-se no segmento D, dos familiares grandes, ainda que se apresente com menos 13,5 cm de comprimento do que o modelo que substitui, o que o torna apto a digladiar-se com opções do segmento abaixo. Também na distância entre eixos há um significativo emagrecimento, de 2884 mm para 2738, o que se reflecte no volume da mala, sobretudo quando montados os sete lugares, configuração que perdeu 88 litros de arrumação.

Para os ocupantes, a principal diferença parece ser a opção de abdicar dos bancos individuais da segunda fila, que passam a rebater na proporção de 40/20/40, o que compromete a possibilidade de montar três cadeirinhas. Para compensar, nas versões de sete lugares, a fila do meio passa a estar assente sobre calhas, podendo deslizar longitudinalmente mais de 20 centímetros, o que permite ajustar os bancos às necessidades (e tamanhos) de quem neles se senta. Além disso, os dois lugares das pontas da segunda fila reclinam.

Já os bancos da terceira fila prometem acomodar adultos, desde que não muito altos, e oferecer mimos como portas USB C e porta-copos, além de uma vista desafogada nas versões equipadas com o opcional tejadilho panorâmico, um dos maiores do mercado, afiança a marca.

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Renault Espace 2024 DR

No habitáculo, muitos detalhes lembram o Austral, ainda que a Renault destaque o facto de o Espace ter sido equipado com “materiais sofisticados”, como seria de esperar num topo de gama. Mas, claro, o nível de equipamento — e respectivos preços (que ainda não foram divulgados) — irá ditar que tipo de comodidades se terá ao dispor.

Apenas híbrido

O Espace será proposto nos níveis Techno, Esprit Alpine e Iconic, que se diferenciam desde logo por alguns apontamentos de design. No primeiro, com jantes de 19 polegadas, as portas têm um acabamento cromado brilhante e as barras do tejadilho são em alumínio acetinado; o Esprit Alpine acrescenta ao Techno uma alma desportiva, com uma grelha em xadrez, remates das portas em preto brilhante, calhas do tejadilho em preto mate, jantes de 20'' e bancos em Alcântara, com pespontos azuis à vista. O Iconic pretende remeter para a elegância, com grelha, frisos das portas e barras do tejadilho em preto. As jantes também são de 20''.

No habitáculo, apresenta de série um painel de instrumentos digital de 12,3" e o sistema OpenR Link de 12", com navegação e serviços Google, sendo possível a integração com o smartphone sem fios.

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Renault Espace 2024 DR

Construído sobre a plataforma CMF-CD, o Espace pode integrar até 32 sistemas de assistência ao condutor, além de, à semelhança do que já se tinha visto com o Austral, passar a aceitar suspensão multibraços na traseira o que, para a Renault, representou a possibilidade de incluir quatro rodas direccionais. O sistema 4Control Advanced ajuda nas curvas em velocidade (acima dos 50 km/h, as rodas de trás giram um grau no mesmo sentido), mas também torna as manobras mais fáceis (a baixa velocidade, giram até 5º no sentido oposto).

Nas mecânicas, o Espace deixa pelo caminho as 100% térmicas, passando a ser proposto com um único grupo propulsor híbrido, que une um bloco tricilíndrico 1.2 de 130cv a dois motores eléctricos, resultando numa potência combinada de 200cv. De acordo com a Renault, o sistema E-Tech full hybrid permite obter consumos frugais (4,6 litros por 100 km), com emissões de CO2 de 104 g/km.

As encomendas para o Renault Espace arrancam em Abril, com as primeiras entregas previstas para o Outono.

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