Milhões de sacos de plástico transformados em tijoleira para pavimento no Egipto

O Egipto está a tentar atacar dois problemas, a poluição do plástico e a indústria poluidora do cimento, com uma só solução. O plano é reciclar mais de 5 mil milhões de sacos de plástico até 2025.

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Os blocos ecológicos e coloridos feitos de diferentes tipos de plástico e resíduos na cidade do Ramadão, a noroeste do Cairo, no Egipto REUTERS/Hadeer Mahmoud
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Start-up TileGreen está a fabricar tijoleira a partir de plástico reciclado e resíduos, num esforço para reduzir a dependência do cimento, que é uma das principais fonte de poluição do país REUTERS/Hadeer Mahmoud
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Start-up TileGreen está a fabricar tijoleira a partir de plástico reciclado e resíduos, num esforço para reduzir a dependência do cimento, que é uma das principais fonte de poluição do país REUTERS/Hadeer Mahmoud
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Start-up TileGreen está a fabricar tijoleira a partir de plástico reciclado e resíduos, num esforço para reduzir a dependência do cimento, que é uma das principais fonte de poluição do país REUTERS/Hadeer Mahmoud
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Start-up TileGreen está a fabricar tijoleira a partir de plástico reciclado e resíduos, num esforço para reduzir a dependência do cimento, que é uma das principais fonte de poluição do país REUTERS/Hadeer Mahmoud
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Start-up TileGreen está a fabricar tijoleira a partir de plástico reciclado e resíduos, num esforço para reduzir a dependência do cimento, que é uma das principais fonte de poluição do país REUTERS/Hadeer Mahmoud

Uma empresa start-up egípcia quer transformar mais de 5 mil milhões de sacos de plástico em tijoleira para pavimento que dizem ser mais resistente do que o cimento. Esta é uma forma de responder a dois graves problemas que o país enfrenta com as toneladas de resíduos plásticos que entram no Mar Mediterrâneo e, ao mesmo tempo, com os elevados níveis de emissões do sector da construção para a produção de cimento.

"Até agora, reciclamos mais de 5 milhões de sacos de plástico, mas isto é apenas o começo", disse o co-fundador da TileGreen Khaled Raafat à Reuters. "O nosso objectivo é que até 2025, tenhamos reciclado mais de 5 mil milhões de sacos de plástico".

Na fábrica da empresa, nos arredores do Cairo, os trabalhadores transportam grandes barris carregados com resíduos de plástico misturados para serem derretidos e comprimidos. Os ladrilhos que são feitos ali são depois vendidos a empreiteiros e empresas de construção para utilização em pavimentação exterior.

O Egipto é um dos maiores poluidores da região mediterrânica com cerca de 74.000 toneladas de resíduos plásticos a entrar no mar por ano, de acordo com um relatório de 2020 da União Internacional para a Conservação da Natureza, uma organização sem fins lucrativos. Os resíduos plásticos são frequentemente descartados na rua, despejados em lixeiras ou queimados.

O país do Norte de África, que acolheu a cimeira climática COP27 das Nações Unidas em Novembro último, proibiu nos últimos anos a utilização de plásticos de utilização única em várias províncias.

A ministra do Ambiente Yasmine Fouad disse à Reuters na COP27 que o governo estava a trabalhar com os supermercados para proibir os plásticos de utilização única até meados de 2023 e pretendia proibi-los a nível nacional até 2024.

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