A chatice que seria se só produzíssemos os vinhos de que os nossos sommeliers gostam

Vinho, pelo menos o que me interessa, será sempre emoção, nunca tendência. Há algo de castrador e básico nas tendências. Elas uniformizam o gosto, acabando por afunilar numa só direcção.

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Pinhão, Ervedosa do Douro TIAGO BERNARDO LOPES

Edgardo Pacheco escreveu esta semana no Terroir, da Fugas, um texto sobre o vinho Falua Sommelier Edition, dizendo, em título, ser um tinto que “devia chamar a atenção dos produtores”. A minha, pelo menos, chamou. Não pelo vinho, que não conheço, embora tenha achado piada ser um lote de Aragonez, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Syrah, mas pela filosofia em que assenta a sua defesa.

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