Entrevista ao (novo) produtor português típico

“Somos um país incrível e com um potencial extraordinário, mas continuamos a preocupar-nos mais com a forma do que com os fundamentos necessários para a criação de uma imagem de reputação duradoura.”

Foto
Vindimas no Douro, Pinhão PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA

Comecemos pelo nome. Qual é a história que está por trás do nome do vosso vinho, Vê se me apanhas?
Produtor Português Típico (PPT): É uma história muito gira. O meu bisavô, Joaquim Mendonça Paes de Alendouro Júnior, 14.º Conde de Paradelhinha e que eu ainda conheci, foi quem começou com o negócio do vinho na família. Ele nasceu com um problema numa das pernas. Coxeava muito. Mas, como era um homem determinadíssimo e engraçadíssimo, estava sempre a desafiar-nos para brincadeiras. E uma delas era saltar da sua cadeira de repouso, começar a correr e gritar: “Vê se me apanhas!”. É uma forma de o homenagear. Cada garrafa do nosso vinho leva o melhor do nosso bisavô. Aliás, uma das nossas vinhas velhas tem mais de 100 anos e temos registos que algumas das videiras ainda foram plantadas por ele.

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