Costa diz que PS e Marcelo vão chegar “até ao fim dos dois mandatos em conjunto”

O primeiro-ministro considera que os portugueses “têm valorizado muito positivamente” a relação entre o líder do executivo e o Presidente da República.

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Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa Nuno Ferreira Santos

O primeiro-ministro considera que a sua relação institucional com o Presidente da República tem sido muito boa e acredita que a maioria parlamentar do PS e Marcelo Rebelo de Sousa vão terminar tranquilamente os respectivos mandatos.

António Costa fez esta quarta-feira este balanço sobre a sua relação com Marcelo Rebelo de Sousa, que na quinta-feira completa sete anos como Presidente da República, antes de participar num almoço com 100 cientistas para assinalar o Dia Internacional das Mulheres.

"Já são mais de sete anos de coabitação e de convívio. Como faço todos os anos, seguramente amanhã [quinta-feira] telefonarei ao senhor Presidente da República a felicitá-lo por mais este aniversário", começou por referir o líder do executivo aos jornalistas, tendo ao seu lado a ministra da Ciência e do Ensino Superior, Elvira Fortunato.

António Costa classificou ainda a relação com o chefe de Estado como "muito boa naquilo que tem ver com o respeito das funções de cada um e com a cooperação institucional que tem que existir entre todos para servir Portugal".

Interrogado se a relação institucional com o Presidente da República está melhor ou pior numa fase de turbulência do Governo de maioria absoluta socialista, Costa respondeu: "Está óptima". "Vamos lá ver, o que significa turbulência? É cada um cumprir o seu papel. Acho que é isto que os portugueses compreenderam bem e têm valorizado muito positivamente essa relação", reagiu.

António Costa fez depois uma alusão à vontade que foi manifestada pelos portugueses nas últimas eleições presidenciais em 2021 e nas legislativas em Janeiro de 2022 para projectar os próximos anos em termos de relações institucionais entre Presidente da República e Governo.

"Pela expressão da vontade dos portugueses do actual mandato presidencial e do actual mandato da maioria parlamentar, viveremos, aliás, tranquilamente até ao fim dos dois mandatos em conjunto", declarou.

O primeiro-ministro afastou depois qualquer crise política, dizendo: "É isso que tem acontecido nos últimos sete anos". "Não há nenhuma razão para que não aconteça mais", acrescentou.

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