A “lei dos sefarditas”: um erro histórico

As leis de “reparação histórica” são uma ilusão: não se emenda o mal feito a falecidos e é um absurdo fazê-lo 15 ou 20 gerações adiante (entre 30 mil e um milhão de antepassados depois).

Há dez anos, aprovou-se por unanimidade na Assembleia da República a alteração à lei da nacionalidade conhecida como "lei dos sefarditas". Afirmou-se no debate parlamentar que se pretendia "a promoção do retorno a Portugal dos descendentes dos judeus expulsos ou perseguidos" (Simões Ribeiro, PSD), fez-se votos de que "'a planta do pé dos judeus' que têm raízes em Portugal 'aqui ache descanso'" (Maria de Belém, PS) e falou-se mesmo em "reparação histórica" por ser "muito bom podermos tê-los de volta" (Ribeiro e Castro, CDS).

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