Os funcionários judiciais, na passada terça-feira, não ficaram à espera de ser convidados para as cerimónias da abertura do ano judicial e, através dos seus sindicatos, embora não tenham irrompido no salão nobre do Supremo Tribunal da Justiça (STJ), falaram alto na arena pública com uma greve e plenários sindicais. As más condições dos tribunais, o bloqueio das promoções, o reduzido número de funcionários para o elevado volume de trabalho e a revisão do seu estatuto profissional são algumas das reivindicações destes essenciais actores do teatro da justiça, muitas vezes ignorados ou esquecidos e que, em geral, são profundamente dedicados ao serviço público.
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