Esse irrequieto e volátil Deus da guitarra chamado Jeff Beck (1944-2023)

No tempo em que as guitarras reinavam sobre a Terra, foi estrela maior. Começou pelo blues, mas os seus interesses levaram-no ao jazz, à soul, à electrónica. Tudo tocou e todos foram tocados por ele.

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Jeff Beck numa actuação na Florida, em 2013 Larry Marano/Getty Images

Ao longo de uma carreira de seis décadas, Jeff Beck esteve em todo o lado. No blues, no experimentalismo psicadélico, no jazz rock, na soul, no rockabilly e na electrónica. A guitarra reinava então sobre o planeta, e ele foi um dos seus grandes embaixadores, mercê de uma técnica admirável, da limpidez melódica à fúria movida a feedback, e de uma vontade férrea na procura de novas formas de expressão, o que muitas vezes se revelou contraproducente no que diz respeito à gestão de carreira, perdoe-se o palavrão — que decerto o enfureceria. Tal não maculou porém o seu estatuto, a sua lenda. “Deus da guitarra”, foi essa a exclamação ouvida globalmente na quarta-feira, quando foi conhecida a sua morte, aos 78 anos.

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