Carris Metropolitana chega a nove concelhos. Números das carreiras mudam e há novas rotas

A marca comum de autocarros para a Área Metropolitana de Lisboa já está em funcionamento desde o Verão na margem sul do Tejo, começando agora a operar também na margem norte.

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A Carris Metropolitana já opera no distrito de Setúbal francisco romão pereira

A Carris Metropolitana começa a operar a partir de domingo, 1 de Janeiro, em nove concelhos do distrito de Lisboa, com a criação de novas carreiras e a manutenção das actuais, embora com uma nova numeração.

A marca comum de autocarros para a Área Metropolitana de Lisboa já está em funcionamento desde o Verão na margem sul do Tejo, no distrito de Setúbal, começando agora a operar também na margem norte.

Os autocarros passam a ser todos de cor amarela e com o símbolo da Carris Metropolitana, embora se mantenham os operadores privados a trabalhar, num sistema gerido pela empresa pública Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).

A Viação Alvorada é a nova transportadora a operar a nível municipal em Oeiras, Sintra e Amadora (concelhos definidos como “área 1”), com ligações intermunicipais com Lisboa e Cascais, e que resulta da fusão da Scotturb e da Vimeca.

Já a Rodoviária de Lisboa, juntamente com outras empresas do Grupo Barraqueiro, como a Santo António, a Mafrense ou a Isidoro Duarte, mantém o serviço em Loures, Odivelas, Mafra e Vila Franca de Xira (“área 2”), assegurando viagens intermunicipais com Lisboa.

Uma das novidades da Carris Metropolitana é a maior oferta de autocarros, através da criação de novas carreiras e o aumento da frequência em algumas linhas já existentes, que mantêm os percursos.

A rede vai seguir um novo sistema de numeração, pelo que mudarão, a partir de 1 de Janeiro, os números das carreiras actuais. É possível utilizar o “conversor de linhas” do site da Carris Metropolitana para saber as novas referências.

No site da Carris Metropolitana estão disponíveis os horários e as paragens das carreiras, assim como nos postes instalados nas paragens por onde os autocarros vão passar.

A Carris Metropolitana prevê a existência de 26 “Espaços Navegante” para atendimento ao público, sendo que alguns pontos eram das empresas actuais e transitam para esta rede. Existe também uma linha de apoio ao passageiro: 210418880.

Em 2023, o preço dos passes Navegante mantém-se – 30 e 40 euros (municipal e metropolitano, respectivamente), assim como os descontos previstos –, tal como para viagens ocasionais, com bilhetes a partir de 1,25 euros (comprados a bordo) ou 0,85 euros (pré-pagos).

O arranque da Carris Metropolitana na margem norte estava inicialmente previsto para Julho, mas a falta de viaturas novas e a falta de motoristas foram algumas das razões apontadas pela TML para justificar o adiamento.

Na margem sul do Tejo, os Transportes Sul do Tejo (TST) exploram a “área 3” (Almada, Seixal e Sesimbra) e a Alsa Todi opera na “área 4” (Alcochete, Moita, Montijo, Palmela, Barreiro e Setúbal).

A Área Metropolitana de Lisboa é composta por 18 municípios, sendo que três mantêm as transportadoras internas: os Transportes Colectivos do Barreiro (TCB), no concelho do Barreiro (TCB), a Mobi Cascais, em Cascais, e a Carris, em Lisboa.

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