Cristina Casalinho: “Não podemos tomar a década passada como uma década normal”

O fim da era da inflação muito baixa constitui uma boa notícia, afirma a economista Cristina Casalinho, defendendo que será possível ajustar a procura para abrandar os preços sem criar uma recessão.

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Cristina Casalinho está na Fundação Calouste Gulbenkian Nuno Ferreira Santos

Com uma inflação “muito visível” e uma subida dos juros que vai ser sentida pelas famílias, principalmente na primeira metade de 2023, Cristina Casalinho, que durante dez anos liderou Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública – IGCP e agora é directora executiva de Sustentabilidade no BPI e administradora da Fundação Calouste Gulbenkian, vê alguns motivos para optimismo em relação à possibilidade de o novo ano ser o de regresso à normalidade de ter a inflação na casa dos 2%. Para evitar uma recessão, aquilo que será preciso é que bancos centrais e governos encontrem a medida certa para sincronizar o crescimento da procura com a retoma mais lenta da oferta.

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