Antinúcleos fazem longas viagens e trazem mensagens das profundezas da Via Láctea

Passámos a ter mais certezas: antimatéria vem do centro da galáxia até às vizinhanças da Terra. Grau de convicção mais alto é dado por uma experiência do CERN.

Foto
Representação artística de antinúcleos no acelerador do CERN (à esquerda) e no Universo (à direita) ORIGINS Cluster/Universidade Técnica de Munique

Uma potentíssima máquina na Terra explorou como pode ser a viagem de determinadas partículas no Universo. E conseguiu. Pela primeira vez, mediu-se a taxa de sobrevivência de núcleos de anti-hélio-3 – que não têm uma fonte natural no nosso planeta – e percebeu-se que podem viajar a longas distâncias sem serem absorvidos na nossa galáxia, a Via Láctea. Os resultados publicados esta segunda-feira na revista científica Nature Physics poderão ser usados na investigação da matéria escura. Porquê? Comecemos então por aí.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar