Rebecca Saunders no Porto: do melhor da nossa contemporaneidade

Apesar dos percalços, o encerramento do programa dedicado à compositora em residência na Casa da Música permitiu o contacto com uma obra colossal.

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Rebecca Saunders e Ennio Poppe: passagem de testemunho entre compositores em residência na Casa da Música MARIA RUIVO

O ano em que Rebecca Saunders (n. 1967) assumiu o posto de compositora em residência na Casa da Música foi marcado por muito trabalho e uma infecção por SARS-CoV2, mas acabou bem, com a britânica a ouvir pela primeira vez ao vivo a sua obra Wound (2022), para agrupamento e orquestra, no momento em que esta teve a sua estreia nacional. De resto, também o concerto com que se encerrou o ano portuense de Rebecca Saunders sofreu alguns percalços inesperados: um acidente no pé esquerdo do maestro Sylvain Cambreling obrigou a ajustes de última hora. Felizmente, o alemão Enno Poppe (o compositor em residência que se segue) estava presente e fez um trabalho notável, substituindo Cambreling na direcção da obra, cuja partitura, em alguns momentos, pareceu até conhecer de cor.

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